Chamado de WikiLeaks, o site permite postar fotos, textos e notícias por meio de um sistema criptografado. A criptografia destina-se a impedir que autoridades de países onde vigora a censura na web identifiquem quem está postando conteúdos supostamente “subversivos”.
Os organizadores do site afirmam que em regiões “da antiga ex-União Soviética, Ásia e China” há muitas queixas de censura e iniciativas para rastrear usuários que entram na Wikipedia para publicar conteúdos que desagradam os políticos locais.
Com a iniciativa, a WikiLeaks pretende ser um site a salvo da vigilância de Estados censores. O serviço vai também fornecer ferramentas para usuários driblarem o bloqueio de sites na internet, como a instalação de proxys e plugins nos navegadores.
“Acreditamos que a transparência em atividades governamentais reduz a corrupção, cria governos melhores e democracias mais fortes”, diz texto publicado no WikiLeaks.
Para evitar que um visitante do WikiLeaks tenha seu IP rastreado, os organizadores do serviço vão usar um protocolo chamado de TOR (The Onion Router). O TOR recebe os dados enviados pelo usuário e os criptografa para esconder a origem da informação.
Fonte: Info Online
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