Guerra da informação na internet. O mundo virtual também é palco de outras batalhas. Mais amenas, mais divertidas. Uma delas acontece na Coreia do Sul. País que respira e transpira tecnologia.
Ginásio lotado, torcida apaixonada e efeitos especiais no palco. Este é o combate do ano. De um lado está Lee Young-Ho, de 19 anos. Do outro, Lee Jae Dong, de 21. Você provavelmente nunca ouviu falar deles, mas no mundo virtual são astros, os maiores competidores do planeta em um jogo chamado “Starcraft”. Ganham em média R$ 1 milhão por ano em patrocínio e prêmios.
Na final de um torneio, para não se distraírem com o barulho do público, os dois ficam em cabines fechadas na frente de um monitor se enfrentando em um mundo imaginário. O jogo é uma guerra envolvendo seres semelhantes aos humanos e duas espécies alienígenas. Durante três horas (isso mesmo: três horas!), o público fica de olhos grudados em cada lance, sofrendo nos momentos de tensão e vibrando a cada batalha vencida. Tem transmissão ao vivo pela TV.
Na Coreia do Sul, o sujeito que passa o dia inteiro na frente de um computador jogando faz o maior sucesso com as mulheres. Seria como um Kaká ou um Cristiano Ronaldo no mundo do futebol. As meninas são de um fã-clube de um dos finalistas, todas apaixonadas pelo rei do teclado.
Para conquistar o coração delas, tem de ser bom de game. Uma menina diz que o namorado não é um competidor, mas joga muito bem. As fãs de Lee Jae Dong trouxeram fotos do ídolo, cheio de pose. Quando perguntadas se elas gostariam de namorá-lo, timidamente todas responderam sim.
Essa febre se espalhou pela Coreia, porque o país é o mais conectado do mundo, com a internet mais barata e rápida do planeta. A velocidade média de conexão coreana é de 12 megabites por segundo. Em segundo lugar, vem Hong Kong (9 MB/segundo) e, em terceiro, o Japão (7,9 MB/segundo). Os Estados Unidos estão em 16º lugar (4.7 MB/segundo). Segundo o Comitê Gestor da Internet, não existe um levantamento sobre a velocidade de conexão no Brasil.
Ao todo, 94% dos coreanos têm conexão de banda larga e quase todos os telefones se conectam à rede. A internet nas escolas ajuda a Coreia a ter um dos melhores sistemas de ensino do mundo. É uma vantagem para as empresas coreanas enfrentarem concorrentes de outros países.
Se alguém estiver meio perdido em Seul e não conhecer direito a cidade, basta consultar um polo de média e buscar uma imagem de satélite da quadra. Infelizmente está em coreano, mas dá para se ter uma ideia. Caso queira saber o que está acontecendo no mundo, as notícias são em tempo real. E se quiser passar o tempo, enquanto aguarda alguém, também tem jogos.
Se estiver com saudade de alguém e quiser mandar uma foto, é só clicar, ir para a posição certa e a máquina tira uma foto. Ainda dá para fazer efeitos, por exemplo, como se fosse um cartão de Natal. Depois é só digitar um endereço de e-mail. O equipamento serve para preservar momentos especiais. Foi o que fez um casal. Ele conta que nunca tinha usado o serviço antes, mas quis guardar uma recordação do passeio com a namorada.
Tem mais: internet de graça no meio da rua, com equipamentos de última geração e tela sensível ao toque. Com a velocidade da conexão coreana, deu até para ver um gol que tinha acontecido minutos antes no Brasil.
No ginásio onde era realizado o torneio de internet, pela animação do narrador dá para perceber que a batalha está acirrada. Está 2 a 2. Até que, num ataque fulminante, Lee Young-Ho vence o duelo final. O narrador delira, e a torcida enlouquece.
Na comemoração, Lee Young-Ho dá um longo beijo no troféu, que o torna o orgulho de um país que investe pesado para ser o campeão mundial de internet.
Na final de um torneio, para não se distraírem com o barulho do público, os dois ficam em cabines fechadas na frente de um monitor se enfrentando em um mundo imaginário. O jogo é uma guerra envolvendo seres semelhantes aos humanos e duas espécies alienígenas. Durante três horas (isso mesmo: três horas!), o público fica de olhos grudados em cada lance, sofrendo nos momentos de tensão e vibrando a cada batalha vencida. Tem transmissão ao vivo pela TV.
Na Coreia do Sul, o sujeito que passa o dia inteiro na frente de um computador jogando faz o maior sucesso com as mulheres. Seria como um Kaká ou um Cristiano Ronaldo no mundo do futebol. As meninas são de um fã-clube de um dos finalistas, todas apaixonadas pelo rei do teclado.
Para conquistar o coração delas, tem de ser bom de game. Uma menina diz que o namorado não é um competidor, mas joga muito bem. As fãs de Lee Jae Dong trouxeram fotos do ídolo, cheio de pose. Quando perguntadas se elas gostariam de namorá-lo, timidamente todas responderam sim.
Essa febre se espalhou pela Coreia, porque o país é o mais conectado do mundo, com a internet mais barata e rápida do planeta. A velocidade média de conexão coreana é de 12 megabites por segundo. Em segundo lugar, vem Hong Kong (9 MB/segundo) e, em terceiro, o Japão (7,9 MB/segundo). Os Estados Unidos estão em 16º lugar (4.7 MB/segundo). Segundo o Comitê Gestor da Internet, não existe um levantamento sobre a velocidade de conexão no Brasil.
Ao todo, 94% dos coreanos têm conexão de banda larga e quase todos os telefones se conectam à rede. A internet nas escolas ajuda a Coreia a ter um dos melhores sistemas de ensino do mundo. É uma vantagem para as empresas coreanas enfrentarem concorrentes de outros países.
Se alguém estiver meio perdido em Seul e não conhecer direito a cidade, basta consultar um polo de média e buscar uma imagem de satélite da quadra. Infelizmente está em coreano, mas dá para se ter uma ideia. Caso queira saber o que está acontecendo no mundo, as notícias são em tempo real. E se quiser passar o tempo, enquanto aguarda alguém, também tem jogos.
Se estiver com saudade de alguém e quiser mandar uma foto, é só clicar, ir para a posição certa e a máquina tira uma foto. Ainda dá para fazer efeitos, por exemplo, como se fosse um cartão de Natal. Depois é só digitar um endereço de e-mail. O equipamento serve para preservar momentos especiais. Foi o que fez um casal. Ele conta que nunca tinha usado o serviço antes, mas quis guardar uma recordação do passeio com a namorada.
Tem mais: internet de graça no meio da rua, com equipamentos de última geração e tela sensível ao toque. Com a velocidade da conexão coreana, deu até para ver um gol que tinha acontecido minutos antes no Brasil.
No ginásio onde era realizado o torneio de internet, pela animação do narrador dá para perceber que a batalha está acirrada. Está 2 a 2. Até que, num ataque fulminante, Lee Young-Ho vence o duelo final. O narrador delira, e a torcida enlouquece.
Na comemoração, Lee Young-Ho dá um longo beijo no troféu, que o torna o orgulho de um país que investe pesado para ser o campeão mundial de internet.
Fonte: G1
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